SONAR NA IMPRENSA - 02/11/2014

O objetivo é tentar levar uma empresa de gestão de recursos mineira – a Sonar Investimentos – a ter destaque nacional ou até internacional, diz o engenheiro Ricardo Cavalcante Ribeiro, 43, gestor de investimentos e sócio-fundador da companhia. Para isso, em dois anos, a Sonar terá um escritório em São Paulo, e, num prazo de quatro anos, o destino é a Flórida, nos Estados Unidos.

Antes disso, Ribeiro conta que vai lançar, até o início de 2015, um fundo de investimento global. “O objetivo é fazer um fundo que fica locado nas melhores opções de investimento independentemente da geografia. A ideia é lançar um produto que seja acessível para o investidor americano, por exemplo”, diz o gestor, que tem fundos baseados em análises macroeconômicas.

Hoje, a Sonar tem três fundos abertos, e, em até cinco meses, entram um quarto fundo, além do internacional. Com mais de 300 clientes, o mínimo para investir é de R$ 1.000, e há pessoas que investem até R$ 10 milhões.

Uma amostra de acerto é o Fundo Sonar Global Hedge, que rendeu, desde novembro de 2012, 24,33%, enquanto o CDI rendeu 17,64% no mesmo período. “Quem aplicou R$ 10 mil no início do fundo hoje está com R$ 12,4 mil. Na renda fixa, a pessoa estaria com R$ 11,7 mil”.

No Índice de Fundos de Multimercados, dos 48 melhores fundos, a Sonar conquistou o quarto lugar. “Isso sinaliza uma gestão consistente e uma análise de um cenário com mais acertos do que erros”, afirma Ribeiro, que quer estar sempre entre os 12 melhores. “Hoje, a gente tem posições compradas em juros americanos e vendidas em commodities, só ativos macroeconômicos”.

Quando se fala em resultados financeiros da empresa, Ribeiro explica que o importante para a indústria de gestão de recursos não é o faturamento, mas o total de ativos sob gestão, que, no caso da Sonar, é de R$ 250 milhões. Sobre o crescimento do negócio, Ribeiro diz que ele tem sido significativo. “Está indo bem. Em volume de dinheiro nos fundos, de 2012 para 2013, nós crescemos 100%. Neste ano, nós tivemos um crescimento de uns 30%”, calcula.

A maioria de clientes na Sonar – 95% – é de mineiros. Mas, desde outubro do ano passado, a empresa tem distribuidores internacionais, o que pode provocar uma diversificação futura. Na divisão de sexos, Ribeiro informa que 55% são homens e 45%, mulheres investidoras. A faixa etária vai de 25 a 35 anos com aplicações menores, além de empresários de 40 a 60 anos com volumes mais significativos. “O mineiro é mais conservador que a média”, conclui.

Fonte: Jornal O Tempo